Óleos Essenciais
Os óleos essenciais são substâncias voláteis que podem ser encontradas em várias partes das plantas aromáticas e que, normalmente, são extraídas por destilação. Cada óleo essencial possui uma composição química única e complexa, que define as suas propriedades terapêuticas. Para produzir uma pequena quantidade de óleo essencial, são necessários vários quilos de plantas. Devido à sua grande concentração e potência, são normalmente vendidos em pequenas garrafas e usados em pequenas quantidades (algumas gotas). A acção benéfica das moléculas aromáticas que compõem os óleos essenciais, é estudada e posta em prática pela aromaterapia.
Ao contrário dos medicamentos sintéticos, os óleos essenciais de boa qualidade, usados adequadamente, não apresentam efeitos secundários e não deixam resíduos tóxicos no nosso organismo. A linguagem bioquímica natural e contextualizada desses óleos essenciais, é perfeitamente compreendida pelo nosso organismo, que responde positivamente à sua aplicação.
O uso regular de óleos essenciais de boa qualidade, promove a acção regeneradora do próprio corpo, estimulando e apoiando a nossa força vital, a nossa força natural para a cura.
Através destas substâncias, o nosso organismo - físico, psicológico e emocional - é fortificado, revitalizado, desintoxicado e purificado.
"Na natureza, nada é simultaneamente tão denso e tão subtil como os óleos essenciais." - D. Baudoux
Ao contrário dos medicamentos sintéticos, os óleos essenciais de boa qualidade, usados adequadamente, não apresentam efeitos secundários e não deixam resíduos tóxicos no nosso organismo. A linguagem bioquímica natural e contextualizada desses óleos essenciais, é perfeitamente compreendida pelo nosso organismo, que responde positivamente à sua aplicação.
O uso regular de óleos essenciais de boa qualidade, promove a acção regeneradora do próprio corpo, estimulando e apoiando a nossa força vital, a nossa força natural para a cura.
Através destas substâncias, o nosso organismo - físico, psicológico e emocional - é fortificado, revitalizado, desintoxicado e purificado.
"Na natureza, nada é simultaneamente tão denso e tão subtil como os óleos essenciais." - D. Baudoux
Aromaterapia - Raízes históricas remotas
As plantas medicinais desempenharam desde sempre um papel importantíssimo na arte da cura, remontando às primeiras civilizações humanas. Plantas aromáticas e óleos faziam parte das práticas religiosas, medicinais e sociais das culturas mais marcantes da história do homem. Os vestígios são inúmeros e algumas destas práticas ancestrais ainda prevalecem.
Por exemplo, a Este, queimam-se rebentos de junípero nos templos tibetanos, como forma de purificação. A Oeste, verificamos que o uso de incenso, ainda está presente nos costumes das igrejas católicas romanas. Os primeiros óleos aromáticos eram obtidos através de maceração, prensagem e enfleurage e o processo de destilação apenas se tornou comum após o século X.
Nas escrituras Védicas da Índia, datadas a aproximadamente 2000 a.C., encontra-se referência a mais de 700 substâncias aromáticas, incluindo canela, nardo, gengibre, mirra, coentro, sândalo, entre outras. Na Índia, o conhecimento das propriedades das plantas evoluiu e tornou-se na Medicina Ayurvédica, que ainda hoje é reconhecida e muito procurada.
Na China também há uma prática ancestral do uso de plantas para fins medicinais, com registos que remontam a aproximadamente 2000 a.C.. O uso de plantas medicinais faz parte dos procedimentos da Medicina Tradicional Chinesa e está relacionado com a prática de acupunctura. Enquanto os chineses aperfeiçoavam a acupunctura, os egípcios adquiriam conhecimento sobre essências.
Os Egípcios possuíam um enorme conhecimento acerca de medicina, perfumaria e cosmetologia e eram conhecidos pelo uso frequente de substâncias aromáticas. Foram descobertos recipientes egípcios em alabastro, datados a cerca de 3000 e 2000 a.C., que se pensa terem sido usados para armazenar óleos aromáticos. Quando o túmulo de Tutankhamen foi aberto, em 1922, foram encontradas várias vasilhas e outros recipientes, alguns ainda contendo unguento. Os conteúdos desses recipientes, apesar de solidificados, continham vestígios de incenso e outras substâncias aromáticas menos identificáveis que eram misturadas numa base de gordura animal. O túmulo estava selado há mais de 3000 anos, mas o aroma, ainda que compreensivelmente ténue, ainda era detectável!
A aristocracia egípcia usava unguentos aromáticos em forma de cone, que colocavam na cabeça. Estes derretiam lentamente ao longo do dia, perfumando assim os seus corpos. As preparações aromáticas faziam também parte dos preparativos para a próxima vida. As propriedades naturais antisépticas e antibacterianas dos óleos e resinas como do cedro, incenso, pinheiro e mirra, tornavam-nos ideais para a preservação dos cadáveres, daí fazerem parte das substâncias usadas durante o processo de embalsamação.
Por exemplo, a Este, queimam-se rebentos de junípero nos templos tibetanos, como forma de purificação. A Oeste, verificamos que o uso de incenso, ainda está presente nos costumes das igrejas católicas romanas. Os primeiros óleos aromáticos eram obtidos através de maceração, prensagem e enfleurage e o processo de destilação apenas se tornou comum após o século X.
Nas escrituras Védicas da Índia, datadas a aproximadamente 2000 a.C., encontra-se referência a mais de 700 substâncias aromáticas, incluindo canela, nardo, gengibre, mirra, coentro, sândalo, entre outras. Na Índia, o conhecimento das propriedades das plantas evoluiu e tornou-se na Medicina Ayurvédica, que ainda hoje é reconhecida e muito procurada.
Na China também há uma prática ancestral do uso de plantas para fins medicinais, com registos que remontam a aproximadamente 2000 a.C.. O uso de plantas medicinais faz parte dos procedimentos da Medicina Tradicional Chinesa e está relacionado com a prática de acupunctura. Enquanto os chineses aperfeiçoavam a acupunctura, os egípcios adquiriam conhecimento sobre essências.
Os Egípcios possuíam um enorme conhecimento acerca de medicina, perfumaria e cosmetologia e eram conhecidos pelo uso frequente de substâncias aromáticas. Foram descobertos recipientes egípcios em alabastro, datados a cerca de 3000 e 2000 a.C., que se pensa terem sido usados para armazenar óleos aromáticos. Quando o túmulo de Tutankhamen foi aberto, em 1922, foram encontradas várias vasilhas e outros recipientes, alguns ainda contendo unguento. Os conteúdos desses recipientes, apesar de solidificados, continham vestígios de incenso e outras substâncias aromáticas menos identificáveis que eram misturadas numa base de gordura animal. O túmulo estava selado há mais de 3000 anos, mas o aroma, ainda que compreensivelmente ténue, ainda era detectável!
A aristocracia egípcia usava unguentos aromáticos em forma de cone, que colocavam na cabeça. Estes derretiam lentamente ao longo do dia, perfumando assim os seus corpos. As preparações aromáticas faziam também parte dos preparativos para a próxima vida. As propriedades naturais antisépticas e antibacterianas dos óleos e resinas como do cedro, incenso, pinheiro e mirra, tornavam-nos ideais para a preservação dos cadáveres, daí fazerem parte das substâncias usadas durante o processo de embalsamação.
Nesses tempos, a diferença entre medicamentos e perfumes não era muito evidente e um deles servia, frequentemente, para os dois propósitos.
O Kiphy era uma preparação egípcia muito comum, feita com dezasseis ingredientes diferentes. Na sua composição estava incluído o cálamo, cássia, canela, menta, junípero, henna, uvas passas, entre outros ingredientes. Esta preparação podia ser usada como incenso, perfume, ou tomada internamente como medicamento. Diz-se que aliviava a ansiedade, tornava o sonhos mais vívidos e curava a alma. Mais tarde, o Kiphi foi também usado pelos gregos e romanos, que se serviram da sabedoria dos egípcios acerca do uso de essências, aprofundando esses conhecimentos e práticas.
A Bíblia também faz referência a várias substâncias aromáticas. Incenso e mirra, oferecidos a Jesus por dois dos Reis Magos, talvez sejam das referências bíblicas mais notáveis, mas outras substâncias aromáticas e unguentos são também mencionados no famoso livro.
Durante o declínio do Império Romano, os padrões civilizacionais na Europa também sofreram uma degeneração generalizada. Ao longo desta fase, grande parte do conhecimento relacionado com as plantas aromáticas, foi perdido, sendo apenas "ressuscitado" durante o séc. XVI. Esse século significou o "renascimento" da sabedoria que mais tarde daria origem à aromaterapia, e muitos livros sobre o processo de destilação foram escritos durante essa fase, especialmente na Alemanha. Nessa altura, a alquimia era extremamente popular e a destilação de todos os tipos de substâncias era a ocupação favorita dos alquimistas, na sua busca pela quintessência da matéria. Mais tarde, o séc. XVII foi também conhecido como a "idade dourada" dos herbalistas britânicos.
O Kiphy era uma preparação egípcia muito comum, feita com dezasseis ingredientes diferentes. Na sua composição estava incluído o cálamo, cássia, canela, menta, junípero, henna, uvas passas, entre outros ingredientes. Esta preparação podia ser usada como incenso, perfume, ou tomada internamente como medicamento. Diz-se que aliviava a ansiedade, tornava o sonhos mais vívidos e curava a alma. Mais tarde, o Kiphi foi também usado pelos gregos e romanos, que se serviram da sabedoria dos egípcios acerca do uso de essências, aprofundando esses conhecimentos e práticas.
A Bíblia também faz referência a várias substâncias aromáticas. Incenso e mirra, oferecidos a Jesus por dois dos Reis Magos, talvez sejam das referências bíblicas mais notáveis, mas outras substâncias aromáticas e unguentos são também mencionados no famoso livro.
Durante o declínio do Império Romano, os padrões civilizacionais na Europa também sofreram uma degeneração generalizada. Ao longo desta fase, grande parte do conhecimento relacionado com as plantas aromáticas, foi perdido, sendo apenas "ressuscitado" durante o séc. XVI. Esse século significou o "renascimento" da sabedoria que mais tarde daria origem à aromaterapia, e muitos livros sobre o processo de destilação foram escritos durante essa fase, especialmente na Alemanha. Nessa altura, a alquimia era extremamente popular e a destilação de todos os tipos de substâncias era a ocupação favorita dos alquimistas, na sua busca pela quintessência da matéria. Mais tarde, o séc. XVII foi também conhecido como a "idade dourada" dos herbalistas britânicos.
Enquanto a Europa atravessava a Idade das Trevas, o uso de substâncias aromáticas florescia no Médio Oriente, onde os persas aperfeiçoavam a arte da destilação. Avicenna, é conhecido por ter inventado a espiral refrigeradora, considerada precussora da arte da destilação. No entanto, um aparato em terracota em bom estado de preservação, datado a cerca de 3000 a.C., foi encontrado no Paquistão. Esta descoberta sugere que o processo de destilação foi simplesmente reavivado ou aperfeiçoado, baseado numa técnica que remontava a mais de 4000 anos... No Médio Oriente, o attar de rosa é o favorito de entre as substâncias aromáticas e, hoje em dia, ainda é importante e representativo da cultura islâmica.
No final do século XVII, começou a fazer-se a distinção entre perfumes e substâncias aromáticas, passando estas a especialidade do apotecário. Mais tarde, a química técnica tirou lugar à alquimia, e a ideia de uma inter-relação entre matéria, espírito, psicologia e medicina, deu lugar a um novo conceito de lógica e raciocínio dedutivo.
Com a Revolução Industrial, no início do século XIX, os cientistas começaram a identificar alguns constituintes químicos dos óleos essenciais e a dar-lhes nomes como "geraniol", "cineol", "citronellol", etc. O entusiasmo destas descobertas marcou o início do desenvolvimento da industria farmacêutica moderna. Gradualmente, ocorreu uma divisão entre os médicos que usavam drogas químicas sintéticas, e os médicos que permaneciam fiéis às plantas medicinais. Com o decorrer do tempo, as instituições médicas tornaram-se obcecadas com a ciência e a química. As terapias baseadas no uso de plantas, começaram a ser substituídas pela administração de constituintes activos, derivados sinteticamente.
Felizmente, em finais do século XIX, ocorre um feliz acaso. Alguns médicos franceses repararam na baixa incidência de tuberculose nos distritos em que se cultivavam flores. Efectuaram-se então os primeiros estudos laboratoriais a óleos essenciais, que revelaram a enorme actividade antimicrobiana de alguns desses óleos, encontrados em plantas medicinais. É desde então que a França está na vanguarda dos estudos e práticas relacionadas com óleos essenciais.
Em 1937, o químico francês Rene-Maurice Gatefosse, cunhou o termo "Aromatherapie".
No final do século XVII, começou a fazer-se a distinção entre perfumes e substâncias aromáticas, passando estas a especialidade do apotecário. Mais tarde, a química técnica tirou lugar à alquimia, e a ideia de uma inter-relação entre matéria, espírito, psicologia e medicina, deu lugar a um novo conceito de lógica e raciocínio dedutivo.
Com a Revolução Industrial, no início do século XIX, os cientistas começaram a identificar alguns constituintes químicos dos óleos essenciais e a dar-lhes nomes como "geraniol", "cineol", "citronellol", etc. O entusiasmo destas descobertas marcou o início do desenvolvimento da industria farmacêutica moderna. Gradualmente, ocorreu uma divisão entre os médicos que usavam drogas químicas sintéticas, e os médicos que permaneciam fiéis às plantas medicinais. Com o decorrer do tempo, as instituições médicas tornaram-se obcecadas com a ciência e a química. As terapias baseadas no uso de plantas, começaram a ser substituídas pela administração de constituintes activos, derivados sinteticamente.
Felizmente, em finais do século XIX, ocorre um feliz acaso. Alguns médicos franceses repararam na baixa incidência de tuberculose nos distritos em que se cultivavam flores. Efectuaram-se então os primeiros estudos laboratoriais a óleos essenciais, que revelaram a enorme actividade antimicrobiana de alguns desses óleos, encontrados em plantas medicinais. É desde então que a França está na vanguarda dos estudos e práticas relacionadas com óleos essenciais.
Em 1937, o químico francês Rene-Maurice Gatefosse, cunhou o termo "Aromatherapie".
"O uso de plantas aromáticas é tão antigo como a própria civilização." - Battaglia S.